03 junho 2009

Poliamor...

Ola
 
Nesse mês, a revista Bons Fluídos da Ed. Abril, tem uma reportagem... MARAVILHOSA.... "Amar, verbo em transição".
 
Uma matéria muito esclarecedora, como gostei muito da matéria... Segue os melhores trechos.
 
(...) Mesmo num cenário de mudanças apressadas, o amor romântico continua se apresentando como um mito que nos persegue com persistência às vezes exagerada, sem distinção de sexo. (...)
O que nos remete a realidade que o amor romântico... akele da época das nossas avós não existe mais...  E é essa cultura antiga que nos aprisiona em relacionamentos enfadonhos, e sem solução.
(...) Na paixão, não enxergamos o outro como ele é, apenas aquilo que queremos ver. Em geral, a soma de nossas próprias qualidades. Resultado: não nos apaixonamos pelo outro, já que nem sequer o percebemos, mas por nós mesmos.(...) Um dia a verdade vem à tona. E espantados descobrimos que o objeto da nossa devoção é um mortal, com defeitos e qualidades.(...)
Excelente, eu não diria melhor. Lógico pq não fui eu quem escreveu... Mas explicou exatamente o que acontece quando a paixão passa.
 
(...)vivemos uma fase de transição. Ainda estamos apegados ao ideal romântico e, ao mesmo tempo, desejamos construir uma relação a dois mais autêntica, com mais liberdade e menos requisições. (...)
Isso ai, mais liberdade e menos pressões...
(...) o amor romântico começa a dar sinal de que está saindo de cena, levando com ele o últimato de exclusividade(...)
Acabou, já era a exclusividade, só precisamos saber como fica o ciúmes nisso tudo.
(..) Estamos descobrindo como é fundamental voltar a nós mesmos a fim de desenvolvermos nosso mundo interno.(...)
(...) o amor está sendo remodelado. (...)
 
"Temos de nos livrar da crença presente e potente em nossa cultura, de que o amor romântico é o caminho que abre todas as portas da felicidade" (Flavia Gikovate, psiquiatra)
 
Está acabando essa ideia que para ser feliz o amor tem que ser como na época de nossos avós...
(...) antes as volúpias da paixão ditavam as regras entre os enamorados, hoje, a sede de autoconhecimento e crescimento pessoal está falando mais alto e, consequentemente, mudando a maneira de nos relacionarmos. (...)
(...) Ficar sozinho também já não é mais motivo de vergonha. O preconceito não está mais localizado na sociedade, que outrora estigmatizava o estar só como sinônimo de fracasso.(...)
As solteironas e solteirões estão em alta... Viu como nem tudo está perdido!!!
(...) "O problema são as nossas crenças, coisas que vieram de fora, sobretudo das gerações anteriores, e estão enraizadas no nosso modo de pensar" Gikovate (...)
Novamente as crenças... Esse nosso passado que nos amarra!
(...) A parceria amorosa, nesse novo contexto, passa a ser um acidente de percurso, muito bem-vindo por sinal, e não mais um bote salva-vidas, o único remédio para a dor do abandono que nos acompanha desde o nascimento. (...)
Isso é a pura verdade, antigamente, eu, com os meus 27 anos, fosse uma mulher solteira... eu já seria mal-falada... Ou teria ficado pra titia... Ops, já sou titia!!! rsrsrs
(...) É muito comum na relação a dois já estabelecida, ou mesmo o simples desejo de encontrar um par, acabar consumindo boa parte da nossa energia, a ponto de ficarmos cegos para outros tipos de experiências. (...) vemos o parceiro como a solução de todos os problemas, e não raro, tudo ao redor perde a importância que um dia teve.(...)
É doença mesmo !!!! rsrsrs
(...) "Existe uma resistência geral em admitir que o amor pode ser vivido de forma intensa e profunda fora de uma relação entre duas pessoas" Regina Navarro, sexóloga (...)
Aiiii Não disse que seria possível... É tudo uma questão de costume.
(...) Enquanto perseguimos o amor ou esperamos que ele nos encontre, é importante não perder de vista o mundo, que em qq estágio da vida, continua emitindo seus convites.(...)
Isso ai, não podemos ser cegados pelo nosso amor... Ou pelo amor dos outros...
(...) uma nova revelação está despontando  no horizonte. "Daqui a algum tempo, é dificil precisar se em 10, 20 ou 30 anos, acredito que menos pessoas vão querer se fechar numa relação a dois" (...)
Eita... É isso aih !!!
(...) um número crescente de indivíduos não está mais disposto a se sacrificar em benefício da relação, atitude até pouco tempo atrás considerada natural(...)
Acho que sou dessa época!!
(...) Estar junto segnifica, (...) ficar bem, fazendo trocas gratificantes, aprendendo e ensinando, enfim, construindo projetos frutíferos e estimulantes. O que foge desse formato não interessa mais.(...)
Concordo que para estar junto tem que estar bem... é fundamental... Mas construir projetos é excepcional...
(...) Um só parceiro pode ser incapaz de proporcionar uma experiência considerada satisfatória (...)
Curioso!!!
(...) Então a saída é ampliar o leque de relações. A constatação de que o ser humano é capaz de amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo ainda choca.(...)
Com certeza!!!
(...) Estamos falando do poliamor (...)
Tem até site
(...) Nesse sistema, uma pessoa pode amar ser parceiro fixo e também pessoas com quem tem relacionamento extraconjugal, ou até mesmo ter relacionamentos amorosos múltiplos em que há sentimento de amor recíproco entre todos os envolvidos. (...)
Então...
(...) Liberdade e honestidade são palavras-chave besse tipo de acordo. (...)
Por isso vai demorar tanto tempo para "virar moda".
(...) O ciúme é calcado no medo da perda. (...) Como o poliamorista isso não acontece, pois o envolvimento com outro parceiro não anula o amor que ele sente pelo seu conjugê.(...)
(...) Claro que a união estável com uma pessoa continuará sendo a melhor opção para determinados perfis. Felizmente, haverá outras alternativas para a realizaçãodos indivíduos. Cada personalidade saberá qual a rede mais confortável para se largar e saborear o elixir do amor.
Texto: Raphaela de Campos Mello
Revista Bons Fluídos - Jun 2009

 
 
Considerações...
 
Então, acho sim que toda a forma de amor é válida, principalmente se houver amor.
 
O que vemos hoje em dia são pessoas junto com outras por conforto ou por sei lá o que que se magooam e se ferem  mas em alguns momentos se curtem que as vezes insistem em relacionamentos que por vezes parece que já não tem mais futuro.
 
Acredito que o futuro realmente seja o poliamor, uma pessoa pra conversar, outra pra ir ao cinema, outra pra discutir sobre a economia geopolítica do mundo, outra pra fazer sexo, outra pra fazer amor... enfim, uma pessoa pra cada ocasião.
 
Não sei se iria aderir logo de cara, mas é uma coisa pra se pensar.
 
Por hs é só...

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