22 dezembro 2005

Entendendo o que o seu cão quer lhe dizer

O cão elege o dono que lhe inspira respeito e isso quer dizer autoridade e não violência. A firmeza nos gestos e na voz é que determinarão isso.

Para ele, os habitantes da casa obedecerão um escala de poder e caso ninguém tenha autoridade com ele, será ele quem assumirá a liderança, não obedecendo a ninguém.

Vamos ver então o que seu cão quer lhe dizer quando:

Resmunga
Quando ele é esquecido pelos que convivem com ele, resmungará como se fosse um choro, pois se sentirá menosprezado. Pode perceber que se ninguém ligar para o resmungo dele, acabará latindo para chamar a atenção.

Latido
O cão late para pedir algo como cimoda e água. Também late quando encontre uma porta fechada que impeça sua passagem. Se sente e vê algum estranho também tem essa reação e por último, quando vai atacar.

Como saber do que ele está latindo? É simples. O latido do seu cão difere de uma situação para outra. Por exemplo:

1)quando quer algo: Neste caso o latido é pausado e tem intervalos grandes. O tom não é estridente.

2)Quando é um alerta: Se algum estranho se aproxima, os latidos são altos, pois tudo o que ele quer é chamar a atenção do seu dono ou dos familiares. Os latidos são rápidos e insistentes.

3) Quando é de ataque: O som do latido é alto e initerrupto. Geralmente o cão além de franzir a cara ele deixa os dentes à mostra.

Outra identificação fácil é que quando o cão se prepara para o ataque, ele também rosna.

Lambidas
Se o seu cão lhe der uma bela de uma lambida, não brigue com ele, pois ele só está querendo te dar uma bela de uma beijóca. É a forma que ele tem de demonstrar o amor dele por você. Repare também, que ele lamberá as partes expostas, ou seja, sem roupa, como: rosto, mãos, pés ou pernas.

Fica de barriga pra cima
Esse é o sinal que ele te dá quuando está tudo em paz. Eles adotam essa postura diante de outros cães para mostrar submissão e aceitar a superioridade do outro e também para mostrar que a liderança é sua, ou seja, do dono ou de quem estiver perto dele.

Cheira o rapo de outros cães
O cão identifica o outro, através do odor que exala da glândula ad'anal, que existe nessa região. Isso significa somente um "oi" entre eles.

Balança o rabo
Na maioria dos casos, é sinal de alegria. Mas preste atenção, pois o sinal de alegria é quando o rabo está balançando, voltado para cima. Caso esteja balançando entre as pernas, siginifica pedido de ajuda.

Cobre as fezes com terra ou outra coisa ele quer enterrar seus dejetos, para que não fiquem expostos.

Dá voltas antes de dormir
As voltas são para orientar o cão em direção ao norte, se ele está no sul.

Uivar
O cão costuma uivar quando está triste e com fome, mas também o fazem quando está em grupo e quando o tempo está muito quente.
Existe o uivo somente do macho quando está impossibilitado de estar com a fêmea.

Faz coco ou xixi nas suas coisas
Nessa situação é porque ele está muito zangado com você e quer que você saiba disso.

Quando urina pelos cantos da casa, geralmente só está marcando território.

Se você reparar, verá que o cão não faz coco perto de onde dorme. Conclui-se que ele não dá um valor positivivo às fezes. Por isso mesmo presume-se que se ele faz coco em suas coisas é porque está muito bravo com você.

Mas atenção! Não adianta reprimí-lo tampos depois que ele já fez sua malcriação.

Qualquer repreensão com seu cão, só surtirá efeito no momento da traquinagem, pois passados 2 minutos ele nem entenderá porque você está brigando com ele e isso poderá afetar o relacionamento de vocês;

Portanto, seja coerente, com ele!


Fonte: Família Pet

Cães gostam de grama

Todo mundo já viu um cachorro, seja grande ou pequeno, viralata ou de raça, comendo grama.

Há muitas razões para esse tipo de comportamento, mais do que normal, em nossos queridos cães.

Uma das explicações mais interessantes é apresentada pelo Dr. Holly Frisby, médico veterinário, na Carolina do Norte (EUA), do Hospital Veterinário Winston:

Os parentes caninos selvagens de nossos cães domésticos, como os lobos, as raposas e os cachorros-do-mato, possuem como parte essencial de sua dieta a captura de animais herbívoros, sendo assim, indiretamente, esses animais selvagens acabam ingerindo muitas gramas e plantas que estavam nos intestinos daqueles herbívoros.

Portanto, cães domésticos podem comer grama e matinhos porque, na realidade, é uma parte normal da dieta deles...

Segundo Dr. Frisby, comer grama está na natureza deles...

Ou, simplesmente, nossos amigos cães domésticos estão procurando a mesma nutrição fresca e crua, que era desfrutada por seus antepassados selvagens, saudáveis e fortes.

Outra razão, bastante intrigante, é o fato de cachorros comerem grama quando estão correndo e caçando.

Ocorre que na caçada o cachorro come a grama por onde a sua presa passou e, até mesmo urinou (um rato, um coelho, um tatu, uma cotia).

Dessa maneira, o cão caçador junta informações através da sensação do cheiro e do gosto do animal a ser procurado e caçado...

E, finalmente, cachorros comem gramas e matinhos quando se sentem com o estômago"enjoado".

A grama age como um irritante do estômago, fazendo o animal vomitar a comida "indesejada" ou o "veneno" ingerido...

A grama, também, adiciona fibra à dieta do animal, melhorando o trato intestinal e reduzindo o risco de câncer de intestino.

O mais interessante é que o ato de comer grama faz com que nossos cães, mesmo involuntariamente, consumam um produto muito importante para a saúde: a clorofila.

A clorofila inibe o crescimento bacteriano em feridas, combate as infecções de gengiva, de garganta e de úlceras grásticas e inflamações de intestino.

É responsável pela renovação de tecidos, promove uma flora intestinal saudável e ativa enzimas para produzir vitaminas A, E e K.

Mas, cuidado, aquela graminha do jardim, do quintal ou da calçada pode estar contaminada com agrotóxicos e poluição, a ingestão desses "verdinhos" pode ser tóxica e, também, o que é muito preocupante, trazer vermes e parasitas para o seu animal.

Mas a tecnologia aliada à natureza tudo pode e tudo providencia...

Há no mercado nacional um produto chamado Graminha Para Cães, para que os nossos amigos possam se abastecer de fibras vegetais e clorofila, sem qualquer tipo de aditivo químico... É um potinho com tampa, dentro há sementes de aveia, milheto e azevém, misturadas a um substrato inerte.

Basta abrir o potinho, colocar água e em 6 a 8 dias obter brotos verdes, tenros e nutritivos que eles vão adorar e devorar.

É um produto natural, sem agrotóxicos, sem contaminações, livres de vermes.

Além de fibras vegetais, os brotos comestíveis são ricos em vitaminas, sais minerais, aminoácidos e micronutrientes.

Bastam algumas folhinhas por dia para a satisfação de nossos amiguinhos...

É saudável e nossos cães agradecem...

Fonte: Família Pet

08 dezembro 2005

Democracia Corinthiana - A Utopia em Jogo

No início dos anos 80, o Corinthians deu início a uma experiência única na história do futebol. O presidente da época decidiu instaurar, juntamente com os jogadores, o voto democrático para as decisões importantes relacionadas à gestão da equipe.

“Por tradição, o futebol brasileiro é um meio retrógrado e paternalista. Apegados ao poder, os dirigentes dos clubes e federações procuram alienar os jogadores e tratá-los como escravos. (...) Em um país como o Brasil, dificilmente o jogador é tratado como profissional e cidadão, com liberdade e responsabilidade.

Com base nessa constatação, transformava-se numa questão de tempo o surgimento de uma mobilização capaz de abalar a estrutura do futebol e dos clubes, um movimento de jogadores dispostos a assumir responsabilidade em troca de um tratamento profissional adequado.

Porém, um movimento como esse não teria sucesso nem repercussão num clube distante dos principais centros futebolísticos do país. Isso reduz os candidatos a sede de tal iniciativa a São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. Se esse é o primeiro ingrediente da receita para mudar as relações profissionais, fiquemos com São Paulo, maior cidade e principal centro financeiro do Brasil. De preferência, a mobilização deveria ocorrer em algum clube popular da cidade escolhida, o que reduz ainda mais o rol de candidatos. Optemos então pelo Corinthians, um dos mais vitoriosos e populares times do Brasil.

Mas resta ainda um último ingrediente: é preciso aproveitar o momento ideal para desencadear a revolução. No início da década de 1980, o Brasil passava por um período de abertura política após quase duas décadas de ditadura. Na mesma época, os principais jogadores do Corinthians estavam insatisfeitos com as condições de trabalho no clube e tiveram a oportunidade de mudar o que acreditavam estar errado. Poucos momentos de nossa história pareciam tão adequados para romper com a estrutura conservadora e arcaica de nosso futebol”.

Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira não era nome de jogador de futebol. Nem tipo físico ele tinha: era alto, desengonçado, magro demais para um esporte tão viril. Além do quê era boêmio, mulherengo, bebia, fumava e freqüentava todas as rodas de samba de São Paulo. Não lia o caderno de esporte dos jornais; preferia o de política. Era estudante de Medicina, filiado ao PT (que acabara de ser fundado) e não gostava de treinos e concentrações. Talvez por isso, deu um toque filosófico ao nosso futebol, como diz a canção de Zé Miguel Wisnick, feita em sua homenagem. Para compensar a falta de preparo físico, só tocava a bola de primeira. Assim, chegou à Seleção Brasileira, como capitão do time. Teve participações brilhantes em duas Copas do Mundo, 1982 e 1986. Tinha uma visão de jogo acima da média, dificilmente errava um passe. Um dia, jogando contra um time da Polícia Militar, cobrou um pênalti com o calcanhar. E fez o gol. Era um gênio.

Sua maior contribuição para a história do futebol brasileiro, porém, não diz respeito apenas ao que ele fez dentro de campo, mas também ao que incitou fora dele. Como se o destino lhe reservasse um futuro que fizesse jus ao nome, Sócrates tornou-se o maior pensador do futebol brasileiro, ao liderar o movimento conhecido como Democracia Corintiana, que mudaria para sempre a história do clube paulistano e própria história de vida de cada um dos jogadores envolvidos.

Se o leitor tem menos de 25 anos, talvez tenha apenas uma vaga lembrança do que representou aquele movimento. Fizeram-no uma geração de craques que não se limitou apenas a jogar bola, mas que pensou o futebol além das quatro linhas do gramado. Com “Doutor” Sócrates (um meia-direita boêmio), Wladimir (um lateral-esquerdo comunista) e Casagrande (um centroavante que gostava de rock, maconha e teatro), o futebol extrapolou os limites esportivos e assumiu aspectos políticos, sociais e culturais.

Para os que não lembram (ou preferem não lembrar), a Democracia Corintiana foi a aplicação, no futebol, de uma espécie de autogestão, que resultou nos títulos paulistas de 1982 e 1983 para o Corinthians. Depois de forte pressão política exercida pelos atletas – que culminou na queda do presidente Vicente Matheus, folclórico “ditador” corintiano –, jogadores, comissão técnica e diretoria passaram a decidir, no voto, tudo o que fosse de interesse para o clube: contratações, demissões, escalação da equipe, data e local de concentração e outras coisas que, antes, cabiam somente aos cartolas. Tudo era resolvido no voto. E os votos tinham o mesmo peso: do goleiro reserva ao presidente do clube. Era mais ou menos como se os operários de uma multinacional começassem a opinar e a decidir sobre os rumos da empresa.

Para o sociólogo Emir Sader, a Democracia Corintiana foi o prelúdio de uma experiência democrática que até hoje o Brasil nunca exerceu plenamente: “Essa experiência aconteceu surpreendentemente e prematuramente no Corinthians, o time de futebol mais popular do Brasil. Quando ninguém no país podia votar, os jogadores daquele grupo conquistaram o direito de decidir sobre seus rumos”.

Nessa época, o Corinthians é o primeiro clube brasileiro a usar a camisa do time com fins publicitários. O publicitário Washington Olivetto, criador do termo “Democracia Corintiana”, deu a dica e, ao invés de logotipos de empresas, o time passou a entrar em campo estampando frases de cunho político nas costas: “Democracia Já”, “Quero votar para Presidente” e outras palavras de ordem causaram constrangimento e preocupação na cúpula militar que governava o país. No auge do movimento, o brigadeiro Jerônimo Bastos, presidente do Conselho Nacional de Desportos (CND), chamou o presidente do clube e avisou: “Vocês não podem mais usar esse espaço para fins políticos; caso continuem, vamos engrossar o caldo, vamos intervir no clube”.

Vinte anos depois, a Democracia Corintiana é tema de tese de doutorado e ganha seu primeiro registro literário: Democracia Corintiana – A Utopia em Jogo (Editora Boitempo, 184 pág, R$ 26). Escrito a quatro mãos, pelo jornalista Ricardo Gozzi e por Sócrates, o livro recupera as memórias do Corinthians democrático e analisa o contexto histórico do movimento. Leia-se o início do livro para entender a importância daquele momento: "Uma série de golpes de Estado patrocinados pelo governo norte-americano na segunda metade do século 20 transformou a América Latina num celeiro de ditadores sanguinários (...). Em 1982, o Brasil vivia seu 18º ano sob regime militar. Mas já era possível sentir um clima de abertura política no ar."

É justamente nesse clima de abertura que Sócrates, Casagrande, Wladimir e outros menos lembrados, como Zenon, Biro-Biro (rotulado, injustamente, como reacionário e contrário ao movimento) e Luís Fernando, além do diretor de futebol Adilson Monteiro Alves (que era sociólogo) radicalizam dentro do Corinthians, num levante que ganhou adesão popular e chegou a promover o lateral-direito Zé Maria à técnico do time, em 1983. Diante deste fato, inédito no esporte mundial, o Jornal da Tarde estampou a manchete: “Os jogadores chegam ao poder”, reconhecendo a autoridade da Democracia.

Mas, no começo, a convivência entre jogadores e imprensa não foi das melhores, como lembra Sócrates em uma passagem do livro: “Durante a Democracia Corintiana, existiu um processo ideológico por parte dos veículos de comunicação mais conservadores a fim de caracterizar ou rotular nosso movimento como um sistema frágil perante a opinião pública. Alguns sentiam a necessidade de fazer isso, até porque a Democracia Corintiana passou a ter um peso na história do país, no processo de democratização pelo qual passava o Brasil”.

A Democracia começa a morrer quando Sócrates deixa o Corinthians para jogar na Fiorentina, Itália. Sua ida, porém, não atende à interesses financeiros ou pessoais. Um mês antes de a emenda das eleições diretas para presidente ser votada na Câmara, o jogador corintiano, no palanque dos artistas, intelectuais e políticos que pediam “Diretas Já”, declara publicamente que, se a emenda não fosse aprovada pelo Congresso Nacional, ele deixaria o Brasil.

Em 1984, a emenda é reprovada, o brasileiro continua proibido de eleger seus principal mandatário, e Sócrates deixa o Brasil, cumprindo a promessa. Sem sua maior liderança, a Democracia fica enfraquecida. Mesmo com os esforços dos companheiros incumbidos de levar adiante o sonho da Democracia, a utopia corintiana chega ao fim. A venda do rebelde Casagrande para o rival São Paulo representa o segundo grande baque para o movimento e a sua derrocada.

E, infelizmente para o Corinthians e para o futebol, Roberto Pasqua, ligado à Vicente Matheus, derrota Adilson Monteiro Alves no pleito de 1º de abril de 1985 por uma diferença ínfima de votos, assumindo a direção de futebol do clube sob denúncias de fraude e compra de votos. A derrota eleitoral da Democracia enfurece os torcedores, que precisaram ser contidos pela Polícia Militar na porta do ginásio de apuração. A nova diretoria precisa ser escoltada para sair do estádio. O terreno estava preparado para a volta de Vicente Matheus, o “eterno” presidente do Corinthians.

O livro de Gozzi e Sócrates faz uma revelação surpreendente: durante a Democracia, todas as dívidas do clube foram pagas e ainda foram deixados US$ 3 milhões em caixa. Dois anos depois, já sob a diretoria conservadora, o Corinthians estava financeiramente quebrado e sem os seus principais craques, vendidos para quitar dívidas. Antes que 1985 chegasse ao fim, o Corinthians voltava a ser um time como todos os outros.

Porém, aos que acham que a experiência fracassou, os atletas que dela participaram mandam seus recados. Em jornais da época, é possível encontrar entrevistas significativas com jogadores cujas personalidades foram profundamente influenciadas pela Democracia. Pequenas frases, recolhidas em depoimentos de Sócrates, Wladimir, Casagrande, Biro-Biro, Juninho e outros, denotam a grande contribuição histórica do movimento:

“Costumo dizer que a minha vida divide-se em duas fases: antes e depois da Democracia Corintiana” – Wladimir

“Se não fosse a Democracia Corintiana, eu teria tomado muita porrada na vida. Não sei dizer o que teria sido a minha carreira e a minha vida sem a Democracia. Eu poderia ter virado um drogado, um bandido” – Casagrande

“Muitos de nós engajaram-se no exercício da cidadania, filiaram-se a partidos políticos e trabalharam ativamente em causas sociais” – Luís Fernando

“Éramos unidos. Íamos juntos ao cinema, ao teatro e depois sentávamos para tomar um chope e conversar sobre o que tínhamos acabado de assistir” – Sócrates

“A verdade é que, em tudo o que é feito com consciência e dedicação, você obtém realização pessoal. Não era apenas por dinheiro. Jogávamos com enorme prazer, sobretudo porque sabíamos que estávamos contribuindo, de alguma forma, para a redemocratização do país” – Wladimir

“Todos nós viramos ídolos de políticos, artistas e intelectuais; recebíamos cartas de apoio vindas do mundo inteiro e isso fez com que começássemos a nos cobrar mais leitura sobre a realidade social e política do país; líamos muito, líamos até nos intervalos dos treinos” – Casagrande

“A Democracia me fez aprender a respeitar a diferença, mas jamais aceitar a desigualdade” – Biro-Biro

“Depois de ter passado pela Democracia Corintiana, nunca mais tive medo de falar a verdade, de defender o que acredito, sem me preocupar em agradar a quem quer que seja” – Juninho

No último capítulo do livro, Sócrates, finaliza, ressaltando as conquistas irreversíveis da Democracia:

“Conseguimos provar ao público que qualquer sociedade pode e deve ser igualitária. Que podemos abrir mão dos nosso poderes e privilégios em prol do bem comum. Que devemos estimular a que todos se reconheçam e que possam participar ativamente dos desígnios de suas vidas. Que a opressão não é imbatível. Que a união é fundamental para ultrapassar obstáculos indigestos. Que uma comunidade só frutifica se respeitar a vontade da maioria de seus integrantes. Que é possivel se dar as mãos”.

Fonte: SambaFoot.com

Timão é 1º clube recebido oficialmente no Planalto

Pela primeira vez na história, um clube de futebol foi recebido de forma oficial no Palácio do Planalto, em solenidade com um presidente da República. O feito, naturalmente, foi do tetracampeão brasileiro Corinthians, que esteve na tarde de hoje em audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na recepção, os principais símbolos da conquista do tetracampeonato estavam presentes: além do atacante e artilheiro Carlitos Tevez, Marcelo Mattos, Eduardo, Wescley, Marcelo, Roger e o técnico Antonio Lopes estiveram, ao lado do presidente Alberto Dualib, na solenidade. A taça de campeão brasileiro também foi levada ao Planalto, assim como uma medalha oficial da CBF, entregue a Lula.

O ponto alto da celebração foi o encontro de Lula com Carlitos Tevez, que entregou uma camisa personalizada para o presidente. Carlitos também já está com a missão de, quando estiver na Argentina, presentear o presidente Nestor Kirchner com uma camisa do clube personalizada.

Fonte: NeTim@o

06 dezembro 2005

Garotada das categorias de base dá show e conquista títulos

No ano do Tetra no Brasileirão, o Timão também colecionou troféus nas categorias de base

O ano de 2005 ficará marcado na história do Corinthians como o ano em que a equipe do Parque São Jorge conquistou o Tetracampeonato Brasileiro. Mas não foi só a equipe profissional que deu a volta olímpica em 2005...

Mais uma vez o Corinthians fez valer a sua tradição de formador de talentos e conseguiu a façanha de conquistar títulos no Sub-20 (juniores), Sub-17 (juvenil) e Sub-15 (infantil). A primeira alegria veio logo em janeiro, com a conquista do sexto título da Copa São Paulo de Juniores (o quarto nos últimos 11 anos) por um grupo de jovens talentos, grande parte deles aproveitada no elenco profissional do Timão que venceu o Brasileirão 2005.

E se o ano começou bem, terminou ótimo. No mesmo dia em que os profissionais ganharam o Tetra em Goiânia, os garotos fizeram bonito no Parque São Jorge. O time Sub-17 conquistou o terceiro título paulista em quatro anos ao bater o Guarani por 1 a 0, depois de ter vencido em Campinas por 2 a 0.

No Sub-15, o jogo decisivo contra o Santos terminou 1 a 1, mas o título ficou para o Corinthians, que havia vencido em Santos por 2 a 1. Vale ressaltar que o Timão jogou a final com três desfalques – Átila, Rafael e Lula estavam com a Seleção Brasileira disputando um torneio em Tampa. Mas o show ficou por conta da campanha dos garotos do Sub-15: em 28 jogos, foram 21 vitórias e 7 empates, com impressionantes 104 gols marcados e apenas 13 sofridos!

Parabéns, garotada! A Fiel torce por vocês!

Fonte: Corinthians

05 dezembro 2005

Um dia de festa em Goiânia: o Timão é Tetra!

O Corinthians perdeu para o Goiás por 3 a 2, mas comemorou o título no Serra Dourada

A Fiel Torcida já pressentia o título e dividiu as arquibancadas do Serra Dourada com a torcida da equipe da casa, o Goiás. E o primeiro grito de alegria saiu antes do apito inicial do juiz, quando os alto-falantes do estádio anunciaram o gol do Coritiba sobre o Internacional. A partir daí, tudo foi festa...

O Timão começou bem o jogo e ameaçava com freqüência a meta do Goiás, que tentava levar perigo nos contra-ataques. Coelho quase marcou logo aos 2min, mas Harlei fez excelente defesa. Carlitos também teve duas ótimas chances de marcar: na primeira Harlei fez outra grande defesa; na segunda o craque limpou o zagueiro, o goleiro, mas chutou para fora, rente à trave.

Apesar do domínio do Timão, quem abriu o placar foi o Goiás, já nos acréscimos do 1º tempo. Jadílson cruzou da esquerda, Tabata dominou errado e a bola acabou sobrando para Paulo Baier, que chegou na cara de Fabio Costa e marcou.

O gol não abalou o Corinthians, que voltou com o mesmo empenho na 2ª etapa e logo aos 5min chegou ao empate. Quem marcou? Carlitos Tevez, é claro! O craque argentino recebeu na entrada da área, driblou dois zagueiros e tocou na saída de Harlei. Um golaço do artilheiro do Timão no Brasileirão.

Carlitos estava impossível e quase marcou outro golaço aos 10mim, quando recebeu na esquerda da área, olhou para Harlei e tocou por cobertura. A bola caprichosamente bateu no travessão...

Mas o gol da virada veio logo depois, aos 12min. Coelho, que se mostrou pé quente mais uma vez, bateu falta com categoria e colocou no canto de Harlei: 2 a 1 para o Timão. A Fiel já comemorava no Serra Dourada, gritando “é campeão”!

Nem o gol de empate irregular, aos 25min, com Souza marcando impedido, nem o terceiro gol do Goiás, aos 40mim, com Romerito, foram suficientes para diminuir a festa da Fiel Torcida, que explodiu de alegria com o apito final do árbitro.

Fim de papo:

Corinthians Tetracampeão Brasileiro!



Fonte: Corinthians

02 dezembro 2005

Agora sim.... Fifa recua e inclui Corinthians como campeão mundial

A Fifa voltou atrás e incluiu o Corinthians em nota publicada em seu site oficial como campeão mundial do torneio organizado pela própria entidade em 2000.

Depois de ter editado a matéria, a Fifa cometeu novo deslize ao não incluir o logo do Corinthians na lista de campeões em um dos seus menus, mas o erro foi consertado e a equipe paulista está agora ao lado dos outros clubes brasileiros - São Paulo, Santos, Flamengo e Grêmio.

Na última quinta-feira, a entidade destacou em nota publicada em seu site os torneios realizados de 1960 a 2004 e "unificou" os campeões, apesar de não ter sido a responsável pela partida entre o campeão da Libertadores e da Copa dos Campeões.

De 1960 a 1980, houve quase sempre jogos de ida e volta entre os finalistas, mas o campeão do Mundial Interclubes passou a partir de 1981 a ser definido em apenas um jogo disputado no Japão.

O Corinthians foi o campeão do único torneio organizado pela Fifa, em 2000, disputado no Brasil. Campeão do país sede, a equipe paulista derrotou o Vasco na disputa por pênaltis, após empate sem gols.

No entanto, a entidade fracassou ao não conseguir organizar o evento novamente em duas oportunidades - 2001 e 2003. Neste ano, a Fifa reformulou a competição em relação à primeira edição que será disputada entre 11 e 18 de dezembro, no Japão.

O São Paulo, campeão da Libertadores, e o Liverpool, campeão europeu, já estão nas semifinais e aguardam os vencedores que sairão dos duelos entre Al Ittihad (Arábia Saudita) e Al Ahly (Egito) e Sydney (Austrália), Saprissa (Costa Rica), respectivamente.

Fonte: Terra - Sexta, 2 de dezembro de 2005

Sabia que isso não ia ficar por isso mesmo !!!!


Corinthians - O Verdadeiro Campeão do Mundial

Fifa "unifica" mundiais e segrega o Corinthians

A Fifa, em matéria divulgada em seu site oficial nesta quinta-feira, reconheceu oficialmente o Mundial de Clubes disputado desde a década de 60 entre os campeões europeu e sul-americano. O torneio ganho pelo Corinthians, em 2000, foi colocado à parte, como uma competição que nunca mais será disputada.

No site da entidade que comanda o futebol mundial, o título conquistado pelo Corinthians em 14 de janeiro de 2000 após decisão com o Vasco, no Maracanã, tem importância menor que a disputa - patrocinada pela empresa japonesa Toyota desde 1980 - protagonizada quase sempre num único jogo, em solo japonês (no início, de 1960 a 1980, houve quase sempre jogos de ida e volta entre os finalistas).

A entidade ainda diz no texto que, se o Liverpool vencer o torneio deste ano, a Europa vai empatar com a América do Sul no número de conquistas - atualmente, os sul-americanos têm 13, contra 12 dos europeus, levando-se em conta apenas a Copa Toyota.

Em janeiro de 2000, o Corinthians conquistou o título do primeiro Mundial organizado pela Fifa. Na época, o já presidente da entidade, Joseph Blatter, prometeu um torneio que seria disputado a cada dois anos entre todos os campeões continentais. O Corinthians entrou na disputa porque, na época, uma vaga era do país organizador (o time foi bicampeão nacional em 98/99).

Por duas vezes a segunda edição do torneio foi anunciada (para 2001 e 2003), mas acabou adiada por falta e interesse dos clubes. Agora, a Fifa deixa claro que a Copa Toyota (ou Intercontinental) é a ancestral da competição a ser disputada entre 11 e 18 de dezembro deste ano, no Japão. O São Paulo, campeão da Libertadores, participa do torneio.

Os outros times na disputa são Al Ittihad (Arábia Saudita), Al Ahly (Egito), Sydney (Austrália), Saprissa (Costa Rica) e Liverpool (Inglaterra).


Fonte: Terra - Quinta, 1 de dezembro de 2005

Não comentei nada porque sabia que haveria correção...