24 janeiro 2010

Solidão Corrosiva





Esses olhares que matam
e desprezam quem os vê.
Solidão devastadora
que me amarra indefesa
e me consome
sem delicadeza ou cuidado.

Passa tudo à nossa frente,
que vida tão demente!
Que sofrimento tão profundo,
que vem dói e permanece,
tão forte como sempre.

(Maria João Tavares)


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